terça-feira, 2 de novembro de 2010

*** É A MINHA OPINIÃO E PONTO.... ***

O socialismo, ao contrário do capitalismo, gera destruição e miséria ao negar a propriedade privada e ao destruir o sistema de preços. Em relação à propriedade privada, ele acaba com o meio de sobrevivência humana, ele corta o elo entre produzir e “ganhar” pelo que foi produzido, conseqüentemente corta o incentivo a se produzir, a se buscar uma vida melhor. É o clássico problema econômico dos incentivos (se custa fazer algo e você não recebe o beneficio, você não fará). Em relação ao fim do sistema de preços, os agentes econômicos perdem a bússola que, em uma economia de livre mercado, guia a alocação de recursos de forma mais econômica. Qualquer bem pode ser produzido com uma infinidade de combinações de matérias primas e trabalho. Não há meio de decidir qual a maneira mais eficiente, mais econômica de produzir se não existe a possibilidade de mensurar os custos e os benefícios com preços que realmente refletem a escassez dos diferentes fatores de produção e do bem a ser produzido. Só preços, preços “reais”, gerados por mercados, indicam corretamente essa escassez relativa. Essencialmente, o socialismo é a negação do ser humano.
Para socialistas e "igualitaristas", só é livre quem tem um "grande leque de escolhas". Liberdade, em termos de "leque de escolhas", não é ter o leque, mas sim a possibilidade de conquistar um grande leque. Para conquistar isso, você é livre, ninguém usará a força, ninguém violará a sua natureza como indivíduo para tentar impedi-lo. Obviamente isso não significa que você conseguirá seus objetivos e nem que esses objetivos são facilmente conquistáveis. O ponto principal, em termos de liberdade, é que assim como você é livre, os outros também são, logo não se pode usar a coerção contra eles para facilitar as coisas para você. As suas "dificuldades" não o torna proprietário dos bens de outra pessoa
Assim como a maioria dos erros refutados neste texto, esse também esbarra na realidade da escassez. Se alguém quer um grande leque de escolhas, basicamente existem duas opções: ou ele produz, conquista esse leque ou outro terá que produzir. Bens não caem do céu, são escassos. Se, para fins de exemplo, ele não produzirá, então sobra a alternativa de outro produzir. Mas esse outro só produziu tal leque (e continuará produzindo) porque se beneficia desse leque (seja por consumo próprio ou por consumo de entes queridos). Ele o faz voluntariamente porque os custos superam os benefícios. A partir do momento que os benefícios diminuem, sobram os custos e isso levará a pessoa capaz de produzir esse grande leque a não mais produzi-lo. Sobram então o uso cada vez maior da coerção (para obrigá-lo a continuar fazendo) e a miséria (porque sociedade alguma baseada na força funciona e os competentes pararão de produzir de qualquer maneira o leque). Esse é o motivo do socialismo (que é a idéia radicalizada de liberdade como sendo abundância) gerar tantas mortes e se "transformar" em regimes totalitários.
Os socialistas costumam olhar para URSS, Coréia do Norte, Cuba e afirmar que aquilo não foi socialismo. Foi uma deturpação, uma corrupção do belo sonho de Marx e companhia. Mas aquilo não foi uma corrupção. Aquilo é a conseqüência inevitável de se rejeitar o que é, inclusive de se rejeitar a natureza humana (o que o homem é). É a inevitável conseqüência de se rejeitar problemas básicos como a escassez, de se construir conceitos como liberdade que não são aplicáveis no mundo real, conceitos que têm em suas raízes a negação do que existe, de como as coisas são. O socialismo não passa de um delírio, de uma deliberada cegueira em relação ao que é. As conseqüências jamais poderiam ser diferentes: a morte e a destruição do ser humano. Não se pode esperar nada diferente de um homem que sonha ter asas e salta de um prédio de 80 andares achando que o sonho é a realidade.

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